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Piscicultura em MS: desafio é gerar renda e aumentar consumo de pescado

No MS, consumo de peixe está bem abaixo da média nacional, com apenas 3 kg/habitante/ano - DivulgaçãoDesde que foi criado, em junho de 2009, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) tem se empenhado em ampliar e desenvolver as políticas públicas de estímulo ao crescimento da produção e consumo de pescado. Trata-se de um trabalho fundamental tendo em vista que o consumo de peixe ainda é pequeno no Brasil. Segundo dados do MPA, cada brasileiro consome em média apenas 9 kg de peixe por ano. Esse número está abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 12 kg/habitante/ano, e muito abaixo do consumo em outros países, como o Japão, onde cada habitante se alimenta de 60 kg de peixe por ano.

Em Mato Grosso do Sul, onde o consumo de peixe está bem abaixo da média nacional (apenas 3 kg/habitante/ano), o MPA tem intensificado suas ações tendo a parceria do deputado federal Vander Loubet (PT-MS), que só em 2012 destinou emendas que somam R$ 5,5 milhões para desenvolvimento da cadeia produtiva do pescado no estado. Com esse recurso está sendo finalizada a construção de um frigorífico de pescado em Dois Irmão do Buriti (que recebeu R$ 2,3 milhões) e foram adquiridas 13 escavadeiras hidráulicas para construção de tanques de piscicultura nos municípios de Amambai, Eldorado, Mundo Novo, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Ladário, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Coxim, Sonora e Tacuru.

Outra ação recente que teve o apoio de Vander e também do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi a assinatura, no final de novembro, em Brasília (DF), de um acordo de cooperação entre o Ministério da Pesca e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Na ocasião, o ministro Marcelo Crivella e o reitor Damião Duque de Farias acertaram para a liberação de R$ 2,8 milhões para a implantação do Centro de Piscicultura Experimental, Treinamento e Difusão Tecnológica, na fazenda da Universidade, a fim de promover o desenvolvimento de projetos de pesquisa aplicados à aquicultura, realização de treinamento e capacitação de piscicultores e de técnicos em Assistência Técnica e Extensão Pesqueira e Aquícola (Atepa).

Além dos R$ 2,8 milhões para o Centro de Piscicultura, a UFGD também será contemplada com mais R$ 450 mil para ações de desenvolvimento da aquicultura por parte da Incubadora de Tecnologias Sociais e Solidárias (Itess). Já a Embrapa Agropecuária Oeste receberá R$ 1,2 milhão para desenvolvimento de tecnologias aplicadas à cadeia produtiva do pescado. Ao todo, os recursos viabilizados por Vander e Delcídio para Dourados nessa ação totalizam R$ 4,4 milhões.

Para Vander, esse trabalho permite dizer que MS está construindo uma cadeia produtiva altamente competitiva, na qual todos os elos estão integrados, da pesquisa aos produtores, passando pela indústria, pelo comércio varejista e pelas festas que promovem e estimulam o consumo de peixe. “Acredito que somente dessa forma teremos uma cadeia produtiva apta a gerar renda para os nossos pequenos produtores e capaz de fornecer aos nossos consumidores um alimento de qualidade e com preços acessíveis, contribuindo também para o crescimento e o futuro do nosso estado e do País”, conclui o deputado.

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