Defeso faz preço de cinco espécies chegar até 16% mais caro nas feiras do AM – Portal Pesca Amadora Esportiva Defeso faz preço de cinco espécies chegar até 16% mais caro nas feiras do AM | Defeso faz preço de cinco espécies chegar até 16% mais caro nas feiras do AM – Portal Pesca Amadora Esportiva

Defeso faz preço de cinco espécies chegar até 16% mais caro nas feiras do AM

feira de peixes no amazonasCom a proibição da pesca, venda e beneficiamento até 15 de março de 2014 em toda a bacia hidrográfica do Amazonas, o preço das seis espécies tende a disparar nos mercados e feiras da capital.

Segundo o presidente da colônia de pescadores do Matupiri, Jorgeano Silva, esse preço final vai depender da quantidade planejada durante o manejo do pescado em tanques ao longo do ano.

“Durante esse período, é possível que o pacu, sardinha e a matrinxã cheguem com preços entre 7,5% a 16% mais altos nas feiras e mercados. A ‘cambada’ com dez unidades de pacu, por exemplo, pode chegar a R$ 25. Já a ‘cambada’ com 15 sardinhas manejadas poderá ser vendida a R$ 18”, garante.

Já nessa sexta-feira (22), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) lança a sexta edição da campanha “Pescador Fique Legal”, no Terminal Pesqueiro, localizado na Zona Sul de Manaus.

A iniciativa foi criada para orientar pescadores, comerciantes e a população em geral a respeitarem o período de defeso de espécies regionais, como o matrinxã, pirapitinga, sardinha, pacu, aruanã e mapará, cuja captura está proibida desde a última sexta-feira (15), mas que têm presença garantida no cardápio das famílias amazonenses.

O presidente do Ipaam, Antônio Stroski, explicou que a Campanha Pescador Fique Legal é realizada sob a coordenação do IPAAM com o apoio do Batalhão Ambiental, Ibama, Ministério da Pesca, Sindicato dos Armadores de Pesca, Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento de Manaus (Sempab) e órgãos ambientais de meio ambiente ligados às prefeituras dos municípios amazonenses.

Ele declarou que até o fim do defeso, as espécies só podem ser vendidas se forem oriundas de projetos de piscicultura (cultivo em cativeiro) ou se tiverem sido estocadas antes do dia 15 de novembro e constarem do documento de declaração de estoque.

“O que a gente quer é preservar o nosso estoque pesqueiro e a capacidade de reprodução. As pessoas precisam cumprir rigorosamente esse período que está sendo indicado. Por isso, a punição para quem descumprir o período é baseada na lei de crimes ambientais, com penalidades que vão desde advertência até a aplicação efetiva de multas”, explicou.

Os estabelecimentos que possuem o peixe em estoque tais como frigoríficos, restaurantes e supermercados, que adquiriram os pescados antes do defeso, tem até amanhã (19) para declararem seus estoques. A declaração vai permitir o comércio das espécies protegidas e garantir que o estabelecimento não seja multado por venda ilegal.

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