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Três são presos por pesca predatória em Jussara-PR

Redes de pesca e peixes apreendidos em Jussara-PRTrês moradores de Sarandi (a 10 quilômetros de Maringá) foram flagrados pescando com material proibido no domingo (16) próximo à foz do Rio Ligeiro em Jussara (a 63 quilômetros de Maringá).

Segundo a Polícia Militar Ambiental, houve uma denúncia anônima de que havia um grupo de pessoas no Porto Pipoca, por volta das 6h. Foram encontrados quatro homens que recolhiam redes de emalhar que haviam armado na tarde do dia anterior, um deles, morador do distrito de Copacabana, pulou e fugiu no matagal às margens do rio, no entanto, o trio de Sarandi foi flagrado no interior de uma embarcação, e estavam acampados nas proximidades.

Foram recolhidas no barco, 38 redes de emalhar com diversos peixes capturados que haviam acabado de ser retirados do ri, outras outras nove redes dentre as quais, 70 metros de rede ainda estavam armadas com cerca de 60 kg de peixes capturados, dos quais 16 kg já não tinha condições de soltura e foram entregues na delegacia de Polícia Civil de Cianorte (a 78 quilômetros de Maringá) para alimentação dos detentos, o restante do pescado que ainda estavam vivos, foram soltos no rio.

Os três foram presos e autuados em flagrante por crime ambiental por terem infringido o Artigo 34 (pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente), § único, inciso II da Lei Federal 9.605/98 (pescar quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos) e o Artigo 35 (Pescar em período ou local no qual a pesca seja proibida), § único, inciso II do Decreto Federal 6.514/08 (pesca quantidades superiores às permitidas ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos). A pena prevista varia de um a três anos de detenção. Além de responder criminalmente, os acusados serão autuados administrativamente pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e terão a embarcação, motor elétrico e demais petrechos de pesca que utilizavam apreendidos e colocados a disposição da autoridade administrativa competente.

A Polícia Ambiental alerta todos os pescadores que, mesmo com o fim do período de Piracema, a pesca com petrechos de uso proibido como redes de emalhar, espinhel, anzóis-de-galho, João-bobo e fisga continuam proibidos nos rios da região. Os pescadores também devem ficar atentos ao tamanho dos peixes capturados, a quantidade de pescado por pessoa, os locais que são proibidos e as espécies que estão protegidas por lei.

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