Superintendente de Pesca do MS destaca entrave no comércio de peixe – Portal Pesca Amadora Esportiva Superintendente de Pesca do MS destaca entrave no comércio de peixe | Superintendente de Pesca do MS destaca entrave no comércio de peixe – Portal Pesca Amadora Esportiva

Superintendente de Pesca do MS destaca entrave no comércio de peixe

Cesar Moura superintendente de pesca no MSIdentificar os gargalos na comercialização do peixe de Mato Grosso do Sul é o desafio do setor, afirma o superintendente de Pesca do Estado, César Moura. Ele usou a tribuna na sessão desta terça-feira (27) para falar sobre os entraves que o segmento enfrenta.

A comercialização de peixe em Mato Grosso do Sul sofre diversas dificuldades, entre elas o desequilíbrio de impostos, como explica o superintendente. Segundo ele, a cultura de engorda no Estado retrocedeu drasticamente e grande parte do problema se deve à tributação onerosa enquanto outros estados têm isenção da taxa.

“Deve haver um redimensionamento tributário e colocar em pé de igualdade o Mato Grosso do Sul com os demais”, afirmou.

Com essa diferenciação, o Estado fica prejudicado quanto à comercialização. Das 1.200 toneladas de pacu consumidas em Mato Grosso do Sul, por exemplo, 90% vêm de fora do Estado e o mesmo acontece com 50% das 800 toneladas de pintado. “O único peixe produzido 100% no Estado é a piranha, peixe nativo do Pantanal”, completa César.

O superintendente ressaltou a importância de o Estado promover ações para impulsionar o setor que tem viabilidade para se tornar um grande polo comercial do País.

César citou a última pesquisa da Fecomércio/MS (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul), que aponta que dos quase R$ 109 milhões movimentados durante a Páscoa, R$ 69 milhões foram atribuídos às compras de peixes. “É um segmento com grande potencial”, destaca.

De acordo com o superintendente, para impulsionar o mercado em Mato Grosso do Sul, o primeiro passo é desenvolver um estudo amplo do segmento e levantar informações sobre quem faz parte da cadeia produtiva do peixe atualmente no Estado.

“O nosso setor é produtivo, mas ele é fragmentado. Temos que unir o setor e organizá-lo. porque em cadeia, é possível otimizar os custos e, assim diminuir os custos para o consumidor final”, explicou César.

Google News


COMPARTILHE:



Estimulamos o debate amistoso. Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do Portal Pesca Amadora. Mensagens consideradas ofensivas serão excluidas automaticamente. Dúvidas e perguntas acesse a página de contato