Período de estiagem prejudica a piracema na região de Itapetininga-SP – Portal Pesca Amadora Esportiva Período de estiagem prejudica a piracema na região de Itapetininga-SP | Período de estiagem prejudica a piracema na região de Itapetininga-SP – Portal Pesca Amadora Esportiva

Período de estiagem prejudica a piracema na região de Itapetininga-SP

Estiagem prejudica piracema no interior de SP - Imagem G1.com 3O período da piracema, época de reprodução dos peixes, pode sofrer as consequências da estiagem na região de Itapetininga (SP). Isso porque o volume de água na Cachoeira do Saltinho, em Campina do Monte Alegre (SP) está muito baixo e poderá dificultar a subida dos peixes. As águas da cachoeira desembocam no rio Paranapanema. A piracema começou neste 1º de outubro e vai até fevereiro de 2015 – a pesca está proibida neste período.

As aves aproveitam que o nível da água está baixo para garantir a alimentação. Elas conseguem pegar com facilidade os peixes que chegam até a queda d´água para subir o rio e se reproduzir.

De acordo com o cabo Ciro Poloni Júnior, da Polícia Militar Ambiental, quanto mais baixo o nível da água, menos oxigênio, aumentando a mortandade dos animais. Além disso, eles se tornam presas fáceis. “O baixo nível do rio dificulta o acesso dos peixes o que é chamado de fenômeno de pular a cachoeira. Eles se acumulam nas pedras e, vez por outra, um pescador ou turista tenta capturar o peixe. Essa captura é um crime ambiental”, alerta.

Estiagem prejudica piracema no interior de SP - Imagem G1.com 2iraAlém de ser um corredor para a reprodução dos peixes, a Cachoeira do Saltinho também é ponto turístico. Em dias de calor, é um dos locais mais movimentados. Nos fins de semana, centenas de pessoas passam pelo local. Os visitantes esperam que a chuva traga de volta o antigo cenário. “Precisa chover. A gente está rezando para que chova”, comenta a comerciante Isabel Cristina Ferreira que foi até o local.

Segundo os turistas, a paisagem vem mudando constantemente. Atualmente é possível andar pelas pedras que antes eram todas cobertas pela água. O funcionário público Wagner Aparecido da Conceição conta que há pouco tempo isso era impossível. “A água cobrir e escondia a queda d’água, a cachoeira, na época da cheia mesmo. Onde a gente caminha hoje sobre as pedras não dava para pisar”, comenta.

O frentista Giovane Soares Terra, que também costuma frequentar o local nos finais de semana, se diz espantado com nível baixo do rio. “Tudo aqui é maravilhoso e muito bonito, mas por causa da água aqui estar baixa, está desse jeito. Dá para atravessar andando já”, comenta.

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