Pescadores capturam um “Tarpon” nas águas do Rio São Francisco em Piranhas-AL – Portal Pesca Amadora Esportiva Pescadores capturam um “Tarpon” nas águas do Rio São Francisco em Piranhas-AL | Pescadores capturam um “Tarpon” nas águas do Rio São Francisco em Piranhas-AL – Portal Pesca Amadora Esportiva

Pescadores capturam um “Tarpon” nas águas do Rio São Francisco em Piranhas-AL

Desde a última sexta-feira (3), um fato inusitado tem chamado a atenção. O jovem Alisson Tavares, postou em seu perfil do Facebook, imagens de um peixe gigante, conhecido como tarpon (ou camurupim na região), foi capturado por um pescador nas águas do Rio São Francisco, na cidade de Piranhas, no Sertão de Alagoas.

Segundo Allison Tavares, o pescador na foto é seu primo Valmir. Ele conta que o peixe foi fisgado por volta das 7h de sexta-feira e chamou a atenção pelo seu tamanho. O exemplar mediu cerca de 2,10 metros e aproximadamente 100 quilos.

O que chama a atenção é que a cidade de Piranhas está a mais de 200 quilômetros da foz do Rio São Francisco, em Piaçabuçu (AL). Apesar de o tarpon ser um peixe de água salgada, a espécie pode se adaptar ainda na fase juvenil a água doce, porém a distância percorrida pelo peixe é muito grande.

Ainda segundo informações, essa não é primeira vez que pescadores encontram esse tipo de peixe em Piranhas. Em setembro de 2015, outro grupo de pescadores conseguiu capturar outro exemplar no Rio São Francisco.

Os tarpons chegam a pesar mais de 100 quilos e medir cerca de 2,50m quando adultos. É uma das espécies mais cobiçadas por pescadores esportivos em vários países.

O tarpon habita principalmente águas quentes das regiões tropicais do Leste a Oeste do Oceano Atlântico. Também é encontrado em grande quantidade a Leste dos Estados Unidos, Nordeste do Brasil, Oeste da costa africana (Senegal, Congo) Caribe, Golfo do México, Panamá Costa Rica e ocasionalmente na Argentina, ao longo da costa de Portugal, Açores, Sul da França, no Leste do Atlântico.

A espécie pode ser encontrada em estuários, baías, lagoas e até em rios de água doce. A única restrição ambiental em relação ao seu habitat é a temperatura. Súbitas mudanças climáticas podem levá-los à morte em grande número.

Imagens – Facebook Alisson Tavares

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