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Defeso protege oito espécies de peixes no Amazonas

Matrinxã, Pacu, Sardinha, Pirapitinga, Aruanã, Mapará, Tambaqui e Pirarucu devem permanecer protegidos pelo Defeso deste ano. A proposta foi fechada pelos conselheiros durante a 2ª Reunião do Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura (CONEPA), realizada na segunda-feira (13), no auditório da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).

Os conselheiros também votaram pela permanência do período do defeso, sendo de 15 de novembro a 15 de março para a Matrinxã, Pacu, Sardinha, Pirapitinga, Aruanã e Mapará.

De 01 de outubro a 31 de março, a proibição será para a pesca do Tambaqui. Já a pesca do Pirarucu permanece proibida durante todo o ano, sendo apenas permitida nas áreas manejadas, desde que autorizadas pelo Ibama. As decisões do Conepa serão apresentadas ao Ministério da Pesca e Aquicultura.

Participaram da reunião, além dos conselheiros, representantes da Sepror, do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (IDAM), do Ministério do Trabalho, armadores de pesca, sindicato pesqueiro, colônia de pescadores, cooperativas e donos de frigoríficos. A reunião foi conduzida pelo secretário de Pesca e Aquicultura do Amazonas, Geraldo Bernardino.

Estatística Pesqueira

A 2ª reunião do Conepa também definiu que será realizada uma reunião entre representantes do Governo do Amazonas e representantes do Governo Federal a fim de buscar recursos para pesquisa de estatística pesqueira no Estado. A pesquisa, que já começou na UFAM necessita de mais recursos para ser concluída. Serão feitos levantamentos da biologia e migração dos peixes e cardumes. De acordo com o secretário da Sepa, Geraldo Bernardino, será o resultado dessa pesquisa que irá redefinir os rumos da pesca no Amazonas. “A partir dessa pesquisa é que iremos verificar a possibilidade de incluir novas espécies como o jaraqui e o surubim”, esclareceu o secretário.

Pesca da Piracatinga desequilibra população de boto

Na próxima reunião do Conepa, prevista para o mês de outubro, os conselheiros irão discutir sobre a pesca da Piracatinga, que está comprometendo a população de botos no Amazonas. É que para capturar a espécie – muito apreciadaem São Paulo, Minas Gerais, Brasília, entre outros estados, além da Colômbia – os pescadores usam como isca a carne do boto o que está causando um problema ambiental muito grande.

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