As lagostas que seriam comercializadas na feira do Alecrim, em Natal, estavam abaixo do tamanho mínimo permitido, que é de 13 cm de cauda para a espécie vermelha (Panulirus argus) e 11 cm de cauda para a espécie cabo-verde (Panulirus laevicauda).
O responsável pelo transporte do pescado, Eduardo do Nascimento, foi multado em R$ 5,7 mil e teve o carro, um Fiat Uno Mille, apreendido. Deverá responder na Justiça por crime ambiental e, se condenado,pode pegar até três anos de detenção. Só poderá reaver o carro por decisão judicial.
Os agentes do Ibama vinham monitorado o homem há semanas, após saber que ele recebia lagostas pescadas irregularmente e abaixo do tamanho mínimo provenientes da praia de Muriú, município de Ceará Mirim. O pescado ilegal possibilitava a revenda nas bancas da feira por preço abaixo do praticado no mercado.
Coordenador de operações de fiscalização do Ibama, Marcelo de Lira alerta: – “Desconfiem dos preços muito baixos para lagostas, pois é um indício de que foram pescadas ilegalmente”.
Lembra que as lagostas pequenas devem ser protegidas, para que os estoques naturais sejam recompostos. Informa que a venda de lagostas em partes ou filetadas também é proibida. A cauda deve estar intacta.
Para denúncias: 0800-61-8080.