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Pescadores matam mais de 500 golfinhos em caça controversa nas Ilhas Faroé

As Ilhas Faroé, um território dependente da Dinamarca, localizado no Atlântico Norte entre a Escócia e a Islândia, mataram mais de 500 golfinhos, também conhecidos como baleias piloto, desde a retomada de sua caça controversa, foi retomada, em maio deste ano. As autoridades do país confirmaram a informação nesta quinta-feira (15).

Na tradição das Ilhas Faroé, conhecida como “grind“, os caçadores cercam os golfinhos com um amplo semicírculo de barcos de pesca e os conduzem para uma baía rasa, onde são encalhados. Na praia, os pescadores usam facas para matá-los.

Protestos nas Ilhas Faroé
A caça ainda goza de amplo apoio nas Ilhas Faroé, onde os defensores dessas práticas afirmam que os animais alimentam a população local há séculos. Também acusam mídia e ONGs estrangeiras de desrespeitarem a cultura e as tradições locais.

Os pescadores normalmente matam cerca de 800 exemplares por ano. Em 2022, o governo limitou para 500 o número de golfinhos-de-cara-branca do Atlântico que poderiam ser mortos por ano. Isso ocorreu depois que uma caça resultou em 1,4 mil mortes de golfinhos.

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