Fisher Room é tendência para organizar equipamentos de pesca

O segmento de turismo náutico tem crescido cerca de 30% ao ano, segundo levantamento do SEBRAE. O ramo movimentou aproximadamente R$ 1 bilhão em 2013, e, de acordo com a consultoria lpsos/Marplan, o número de praticantes do esporte dobrou, passando de 4 milhões para, aproximadamente, 7,8 milhões.

Com o objetivo de focar nas necessidades dos adeptos da pescaria, a arquiteta e designer Sumara Bottazzari projetou o Fisher Room, um ambiente elaborado nos mínimos detalhes para a organização de equipamentos de pesca e materiais afins.

“Escolhi um ambiente da casa para torná-lo exclusivo para a pescaria, mas também adaptável a outras necessidades”, explica a autora do projeto que explorou o contraste dos móveis escuros com a luminosidade, deixando o ambiente sóbrio e contemporâneo.

De acordo com a arquiteta, o espaço foi concebido com o intuito de aproveitar ao máximo a luz natural, utilizando cortinas claras e leves, além de um toldo retrátil na claraboia do teto. “A ideia é fazer com que a luz artificial seja utilizada somente em dias escuros ou à noite”, comenta Sumara.

Para guardar os equipamentos de pesca, um móvel em madeira carvalho foi desenvolvido com gaveteiros e nichos para acomodar os itens necessários. “Procurei criar divisórias amplas e simétricas, ressaltando as linhas retas. Ainda neste móvel foram criadas folhas de correr cuja função é guardar anzóis, carretilhas, iscas artificiais e varas de pesca, colocando os equipamentos ao alcance das mãos ao mesmo tempo em que deixa tudo exposto”, explica a arquiteta.

A mesa de escritório foi uma das alternativas que Sumara encontrou para complementar o ambiente, porém outra possível alternativa seria substituir a mesa de trabalho por móveis que se adequem à personalidade do cliente. “A mesa de escritório foi escolhida devido ao perfil empresarial do usuário do espaço, assim, o Fisher Room se torna também um home office”, finaliza a arquiteta Sumara Bottazzari.