Ribeirinhos pescam cardume de peixes-elétricos em lago no Acre – Portal Pesca Amadora Esportiva Ribeirinhos pescam cardume de peixes-elétricos em lago no Acre | Ribeirinhos pescam cardume de peixes-elétricos em lago no Acre – Portal Pesca Amadora Esportiva

Ribeirinhos pescam cardume de peixes-elétricos em lago no Acre

Poraquê Acre (Foto: Jota Cavalcante/Arquivo Pessoal)Um grupo de ribeirinhos tomou um susto quando viu enroscado na rede que utilizavam durante uma pescaria, um cardume de poraquês, também conhecidos como peixes-elétricos. A cena foi registrada pelo documentarista Jota Cavalcante, nesta segunda-feira (9), no município de Sena Madureira (AC).

Segundo Cavalcante, os espécimes, um adulto e outros 12 filhotes, foram capturados assim que a pescaria começou. Os ribeirinhos, no entanto, quando se deram conta do que tinha ocorrido devolveram os animais ao lago e interromperam a pescaria.

“Não quiserem nem continuar a pescaria por medo do choque do poraquê, que pode até matar um homem”, disse.

Apesar de terem sido devolvidos à água eles não devem ficar em segurança por muito tempo. O documentarista diz que o ‘Lago do Urubu’, onde foram encontrados costuma secar e por isso muitos peixes morrem.

“É chamado Lago do Urubu, porque todos os anos seca e aparecem muitos urubus que vêm comer os peixes que morrem”, explica.

Descargas elétricas
A pedido do G1, a bióloga Joseline Guimarães, gerente do Parque Chico Mendes, em Rio Branco, analisou as fotos e confirmou se tratarem de poraquês.

Pesca Acre Poraquê (Foto: Jota Cavalcante/Arquivo Pessoal)“Podem ser chamados também de enguias elétricas e tem o nome científico de Electrophorus electricus. São peixes que podem ser encontrados em rios e lagos, ocorrem na bacia amazônica e em quase toda a América do Sul. São famosos pela sua capacidade de emitir descargas elétricas, que são usadas na captura de presas e para defesa contra predadores”, explica.

De acordo com Joseline, quanto maior o animal. maior a potência da descarga elétrica. “Os poraquês alimentam-se preferencialmente de peixes, mas podem variar com pequenos anfíbios, aves e até mamíferos, e por serem respiradores aéreos, de vez em quando sobem à superfície. Podem chegar até 2,5 m de comprimento”, conta.

http://g1.globo.com

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