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Polícia Federal investiga falsificadores de carteiras de pesca no Litoral de SC

Segundo a PF, as falsificações eram feitas há aproximadamente dois ou três anosA Polícia Federal de Itajaí desmontou nesta segunda-feira um esquema para confecção de carteiras de pesca e certificados de cursos falsos nas cidades de Penha e Balneário Piçarras. Os falsificadores, que chegavam a lucrar cerca de R$ 3 mil em cada documento expedido, serão agora investigados. Segundo a PF, as falsificações eram feitas há aproximadamente dois ou três anos em Santa Catarina e dezenas de certificados podem ter sido produzidos — ampliando o número de empresas prejudicadas com a fraude.

A operação Homem ao Mar apreendeu carimbos, etiquetas e selos usados nas falsificações, além de aproximadamente 20 certificados de conclusão, US$ 5 mil, computadores, telefones e cadernetas de inscrição e registro de trabalhadores marítimos. As apreensões ocorreram durante cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, quatro em residências de Penha e outros dois em Balneário Piçarras.

O delegado chefe da Polícia Federal, Luciano Raizer, explica que a investigação no Litoral Norte iniciou porque inquéritos de outras unidades informavam que os documentos falsos apresentados, principalmente no Rio de Janeiro, estavam sendo produzidos no Estado. As falsificações eram utilizadas também em Santa Catarina e no Espírito Santos.

Pelo menos seis estão envolvidos, mas trabalhamos com a possibilidade de mais pessoas. Vamos analisar os materiais apreendidos, computadores e equipamentos, além de buscar toda prova que for necessária para comprovação da autoria — destaca o delegado.

Ninguém foi preso durante a operação, apenas duas pessoas prestaram esclarecimentos à Polícia Federal. Conforme Raizer, nenhum deles passou informações que auxiliassem nas investigações, apenas negaram saber da falsificação. Se indiciados, os suspeitos podem ser processados por falsificação e uso de documento falso.

O delegado explica ainda que a quadrilha atuava como uma espécie de despachante:

Algumas pessoas disseram que chegaram a pagar R$ 3 mil, mas esse valor pode variar de acordo com a qualificação e o emprego pretendido.

Os documentos falsos permitem que pessoas sem a devida formação e conhecimento na área se candidatem a cargos em empresas de navegação com salários que podem ir de R$ 5 mil a R$ 15 mil. Alguns dos certificados são expedidos somente pela Marinha do Brasil, que auxiliou na operação.

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