Reforma do aeroporto Eduardo Gomes pode prejudicar setor da pesca esportiva no Amazonas – Portal Pesca Amadora Esportiva Reforma do aeroporto Eduardo Gomes pode prejudicar setor da pesca esportiva no Amazonas | Reforma do aeroporto Eduardo Gomes pode prejudicar setor da pesca esportiva no Amazonas – Portal Pesca Amadora Esportiva

Reforma do aeroporto Eduardo Gomes pode prejudicar setor da pesca esportiva no Amazonas

Imagem: Fórum Turma do Biguá
Imagem: Fórum Turma do Biguá

O deputado Comandante Dan (PSC) fez um apelo ao Governo do Estado e à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) sobre a reforma que está sendo prevista no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Ele foi procurado por operadores de pesca desportiva, que narraram os problemas que a reforma, sem uma negociação prévia, poderá acarretar.

As obras estariam previstas para ocorrerem de outubro a dezembro de 2023, fechando o aeroporto para pouso e decolagem entre de 6h às 12h. Ocorre que os voos de aeronaves de pequeno e médio porte para o interior do Amazonas, acontecem justamente no período da manhã, pelo fato de essas cidades não terem condições de operarem em períodos noturnos, justamente pela ausência de equipamentos e de infraestrutura de iluminação de pista.

O Aeroporto de Manaus tem tráfego aéreo muito movimentado no período da tarde,  em virtude de um grande números de vôos nacionais e internacionais.

A possível reforma aconteceria ainda no período mais importante para a temporada de pesca desportiva no Amazonas, que começa já no mês de setembro em alguns municípios onde as águas do rio Negro já estão baixas e se estende até o mês de março do ano seguinte.

Comandante Dan (PSC)
Comandante Dan (PSC)

O deputado enfatizou que “as cidades de Barcelos e Santa Izabel, no médio Rio Negro, são os destinos de pesca mais procurados no Amazonas, e dois dos principais do país: “a distância e o tempo disponível pelo turista impõem a utilização do transporte aéreo”.

A reforma do Aeroporto, sem um diálogo com os operadores turísticos, e sem uma solução acordada entre todas as partes envolvidas, poderá causar um prejuízo enorme à temporada 2023/ 2024, na opinião do parlamentar. Um estudo publicado pela Amazonastur atesta que a pesca esportiva na Calha do Rio Negro rende R$ 67 milhões, por temporada.

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