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12 tartarugas são encontradas mortas presas em redes de pesca em Barra Velha (SC)

Doze de um total de treze tartarugas marinhas foram encontradas mortas após ficarem presas em uma rede de pesca. Elas foram encontradas nesta terça-feira (16) na Praia da Barrinha, em Barra Velha (SC). Os animais eram juvenis da espécie Chelonia mydas, a tartaruga-verde, comum nas praias de Santa Catarina. Conforme a Prefeitura de Barra Velha, os animais estavam aparentemente saudáveis e a causa da morte pode ser afogamento, causado após se prenderem na rede.

Segundo a prefeitura municipal, o apetrecho onde os animais foram encontrados era uma rede de pesca irregular, armada próximo à praia, tornando suscetível a captura acidental de espécies que não são alvo da pescaria.

Após o resgate, feito pela PMP-BS (Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos) a tartaruga encontrada com vida foi levada ao veterinário da Unidade de Estabilização de Animais Marinhos da Univali, em Penha. Em exame, apesar do bom escore corporal, foram apontados sinais clínicos no sistema respiratório evidenciaram as complicações geradas pelo afogamento devido ao aprisionamento no petrecho.

Outro exame apontou algumas marcas lineares e constritivas compatíveis com rede de pesca na área dorsal do pescoço e na nadadeira peitoral.

A tartaruga recebeu medicação adequada ao quadro clínico e passará pelos cuidados da fase de estabilização, até que suas condições de saúde permitam o deslocamento para a instituição responsável pela reabilitação e soltura na natureza.

Todas as carcaças das tartarugas mortas passaram por coleta de dados biométricos para identificação da espécie. Elas passarão por exame de necropsia, uma análise minuciosa dos órgãos para identificação de lesões viscerais que podem comprovar a morte por afogamento.

Dependendo do estado de integridade interna das carcaças, a equipe realiza a coleta de amostras biológicas para exames complementares, como análises histopatológicas, para confirmar possíveis alterações a nível celular.

Os resultados dos exames anatomopatológico, com considerações sobre as condições externa e interna da carcaça, assim como os achados histopatológicos serão divulgados após o processamento das análises, que pode levar em torno de 30 dias.

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